Quando falamos sobre glaucoma, muitas pessoas já remetem à perda da visão. De fato, é a principal causa de cegueira irreversível, porém, quando identificada e tratada precocemente e de maneira adequada, pode ser efetivamente controlada.
Por isso, precisamos trazer informações de qualidade para prevenir a evolução da doença, que vem aumentando em razão do envelhecimento da população. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que mais de 110 milhões de pessoas terão glaucoma em 2040. Atualmente, cerca de 80 milhões têm o problema em todo o mundo.
Para explicar melhor sobre a doença, respondi 3 perguntas sobre o glaucoma crônico, o tipo mais comum:
🔹O que é? Uma doença crônica, ou seja, sem cura, e degenerativa do nervo óptico, provocada pela elevação da pressão ocular. Com o tempo, causa um estreitamento do campo visual, podendo levar à perda progressiva da visão.
🔹Quais os sintomas? De modo geral, é silenciosa e pode se desenvolver por anos sem nenhum sinal. Os sintomas, muitas vezes, só aparecem em fase avançada, quando há perda da visão periférica. Por isso, é muito importante passar por consulta com o oftalmologista periodicamente, para acompanhar a pressão ocular e realizar os exames necessários.
🔹Quais os tratamentos? Depende do tipo do glaucoma e do estágio em que se encontra. No início, normalmente, recomenda-se a aplicação diária de colírios específicos. Porém, procedimentos clínicos, cirúrgicos ou a combinação dos dois podem ser necessários.
Dentre os fatores de risco, estão: genética, idade avançada e determinadas doenças, como diabetes e cardiopatias. Nestes casos, a atenção deve ser redobrada, no entanto, qualquer pessoa pode desenvolver a doença.
Não deixe de passar pelo oftalmologista anualmente.
E aí, já se consultou esse ano?




